Internautas leitores,
Helenice e eu demos continuidade a nossos objetivos e organizamos CULTURA E IDENTIDADE: DISCURSOS II. Na capa, constam todos os articulistas da obra. O lançamento ocorreu no IV ENALIHC - Encontro Nacional das Ciências da Linguagem, História e Cultura, no dia 15 de novembro, na UNEMAT (Universidade Estadual de Mato Grosso) / Campus de Sinop.
Dezesseis pesquisadores - graduados, mestres, mestrandos, doutorandos e doutores - atuantes na rede pública e particular de ensino brasileira – seja no Colégio Albert Sabin de Sinop, na Secretaria do Estado de Mato Grosso, na Universidade Estadual de Mato Grosso, na Universidade Estadual de São Paulo e na Universidade Federal de Mato Grosso – reuniram-se para falar sobre CULTURA E IDENTIDADE, enfocando DISCURSOS, nas áreas de EDUCAÇÃO, de LINGUAGEM e de LITERATURA.
Em Educação, versa-se sobre a educação de índios e não-índios, segue-se pelo exercício de repensar a cidadania almejando a participação dos sujeitos nas ações coletivas, retoma-se o projeto neoliberal mais especificamente a escola nos assentamentos de Reforma Agrária do Incra, enfoca-se o discurso da discriminação racial relativo a alunos de ascendência negra e termina-se nos diferentes significados que o binômio disciplina e indisciplina pode assumir no âmbito educacional. Em Linguagem, o acontecimento discursivo da (falsa) intenção de civilidade, cidadania e respeito ao indígena constante em uma lei do Brasil-Colônia deixa nu o interesse de territorialização dos colonizadores, assim como o mencionado objetivo de interatividade e agenda no Blog do Planalto no Brasil atual formaliza-se como propaganda política; por outro lado, identifica-se a presença dos discursos sócio-ideológico-culturais femininos instituídos na sociedade patriarcal nos discursos de mulheres atuais e mostra-se a premência de que o desvelamento discursivo seja prática constante na escola. Em Literatura, na cultura pós-moderna, percebe-se o discurso metafórico como figurativização das dimensões de uma vivência conflituosa, a legitimação do poder em um grupo por mero reconhecimento baseado em pacto de cidadania e sapiência, o discurso das imagens bíblicas como mostra do sagrado na expressão poética e o do “novo mundo pós-moderno” projetado nos corpos de personagens humanos e de colônias de insetos.
Enfim, uma apoteose discursiva!
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
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